LGPD e dados de clientes – o que você precisa saber
Quando a pauta do dia é a Lei Geral de Proteção de Dados, a preocupação inicial é sempre menor em empresas cujo foco da operação é o B2B – a venda para outras empresas. Afinal, os dados dos clientes são relacionados a pessoa jurídica e, portanto, não são regulados pela LGPD.
Mas preocupação menor não significa não ter nenhuma dor de cabeça. Todo relacionamento feito com empresas envolve o contato com pessoas – comercial, compras, vendas ou qualquer que seja o setor de relacionamento conta com pessoas do outro lado.
E esse contato envolve, normalmente, nome, e-mail e telefone – dados pessoais de um titular, decorrente de operações reguladas pela Lei Geral de Proteção de Dados. E quando o contrato é assinado, os dados do representante legal são obrigatórios.
Isso demonstra que independentemente do tipo de operação, mesmo quando os seus clientes são pessoas jurídicas, os dados pessoais fazem parte das operações cotidianas e precisam fazer parte do programa de adequação.
Mais do que problemas administrativos e jurídicos decorrentes da não conformidade à Lei Geral de Proteção de Dados, a falta de atenção à proteção dessas informações de clientes pode levar a riscos reputacionais, que afetam negativamente a imagem das empresas e geram, muitas vezes, perdas financeiras muito maiores do que multas ou sanções aplicadas por autoridades fiscalizatórias.
Isso mostra que o correto mapeamento das operações de tratamento de dados, combinado com a classificação e monitoramento do risco envolvido, são essenciais tanto para a conformidade com a lei como para garantir maior segurança aos clientes da empresa.
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